A inflamação é um processo natural, mas quando sai do controle, pode se transformar em um problema silencioso e persistente.
Você já ouviu falar que o ozônio medicinal pode ajudar a regular a inflamação no organismo? Pois a ciência está cada vez mais interessada em entender esse fenômeno e os resultados têm chamado atenção.
Neste artigo, vamos explorar de forma clara e científica como o ozônio atua no controle da inflamação e por que ele tem sido cada vez mais utilizado em diversas áreas da saúde.
Antes de tudo: o que é inflamação?
A inflamação é uma resposta de defesa do organismo diante de um agente agressor: pode ser uma infecção, lesão, toxina ou até mesmo o estresse.
É um processo essencial para reparar danos, e seus sinais clássicos são: calor, dor, vermelhidão e inchaço. São parte da tentativa do corpo de se autorregular.
O problema começa quando essa inflamação persiste ou se torna desregulada, favorecendo o desenvolvimento de doenças crônicas, dores contínuas e envelhecimento precoce. Por isso, estratégias terapêuticas que modulam a inflamação sem suprimir totalmente o sistema imune ganham destaque e o ozônio entra exatamente aí.
Como o ozônio medicinal age no processo inflamatório?
O ozônio medicinal é uma mistura de oxigênio (O₂) e ozônio (O₃), aplicada por profissionais capacitados, em concentrações específicas e seguras.
A ciência já identificou três mecanismos principais pelos quais o ozônio atua nos processos inflamatórios:
1. Modulação de citocinas inflamatórias
Pesquisas demonstram que o ozônio pode equilibrar a liberação de citocinas, proteínas envolvidas na resposta imune.
Isso significa que ele pode reduzir a produção de citocinas pró inflamatórias (como TNF-α, IL-1β e IL-6) e favorecer as anti-inflamatórias (como IL-10), contribuindo para a resolução do processo inflamatório sem paralisar a defesa do organismo【Bocci, 2005】.
2. Estímulo ao sistema antioxidante endógeno
Diferente do que muitos pensam, o ozônio em doses terapêuticas não agride o corpo, ele gera um estresse oxidativo leve e controlado, suficiente para ativar as defesas naturais.
Com isso, há aumento na produção de enzimas antioxidantes como:
· Superóxido dismutase (SOD)
· Glutationa peroxidase (GPx)
· Catalase (CAT)
Essas enzimas neutralizam os radicais livres que alimentam a inflamação crônica【Elvis & Ekta, 2011】.
3. Melhoria da oxigenação celular e vascular
O ozônio ativa a circulação, melhora a fluidez do sangue e aumenta a liberação de oxigênio nos tecidos.
Isso cria um ambiente ideal para a regeneração celular, redução da dor e cicatrização mais rápida, especialmente em regiões inflamadas ou com pouca vascularização【Clavo et al., 2003】.
O que dizem os estudos?
A literatura científica vem acumulando evidências importantes sobre o uso do ozônio em processos inflamatórios:
Borrelli et al. (2015) demonstraram que o ozônio pode ser eficaz na modulação inflamatória em contextos clínicos diversos, incluindo casos de dor crônica, lesões musculares e articulares
Re et al. (2014) destacaram a atuação do ozônio na imunomodulação, com impacto direto em doenças inflamatórias crônicas.
Menéndez-Cepero (2008) reforçou a aplicação clínica segura e eficaz da Ozonioterapia, com resultados expressivos em contextos onde há inflamação persistente.
Bocci (2005) sistematizou os mecanismos bioquímicos envolvidos na ozonização do organismo, mostrando que o ozônio não apenas alivia sintomas, mas ajuda o corpo a encontrar seu próprio equilíbrio.
E onde isso se aplica na prática?
Hoje, o ozônio já é utilizado como recurso complementar em diversas especialidades, como por exemplo na Odontologia, em infecções, processos cicatriciais e procedimentos cirúrgicos. Em muitos países a técnica tem sido utilizada, em estética e dermatologia, tanto para assepsia da pele quanto para modular inflamações da pele e acelerar a reparação tecidual.
Na Philozon, desenvolvemos equipamentos de alta tecnologia para aplicação segura e precisa da Ozonioterapia, sempre com base na ciência e no compromisso com a qualidade
E você, já conhecia o papel do ozônio no controle da inflamação?
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A ciência sobre o ozônio está apenas começando a ganhar o espaço que merece e você pode fazer parte dessa transformação no cuidado com o corpo.
📚 Referências científicas:
Bocci, V. (2005). Ozone: A New Medical Drug. Springer.
Elvis, A. M., & Ekta, J. S. (2011). Ozone therapy: A clinical review. Journal of Natural Science, Biology, and Medicine, 2(1), 66–70.
Re, L., et al. (2014). Medical ozone: a powerful weapon to fight inflammation. AJCEI.
Borrelli, E., et al. (2015). Ozone Therapy in Medicine: Clinical Evidence. Medical Gas Research.
Clavo, B., et al. (2003). Ozone therapy for tumor oxygenation: a pilot study. Evidence-Based Complementary and Alternative Medicine.
Menéndez-Cepero, S. (2008). Ozone therapy: Basic concepts and clinical applications.
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