Segurança na Ozonioterapia: parâmetros essenciais para 1 prática responsável

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A Ozonioterapia utiliza o ozônio, um gás altamente reativo, como terapia complementar, sempre em condições rigorosamente controladas. Quando inalado no ambiente, o ozônio pode ser irritante e tóxico ao sistema respiratório. Já em contexto médico, com dose correta, via adequada e mistura oxigênio-ozônio produzida por equipamentos médicos, ele vem sendo amplamente estudado em condições associadas ao estresse oxidativo crônico.

A diferença entre efeito terapêutico e efeito tóxico não depende apenas da concentração de ozônio. A literatura científica demonstra que a segurança está relacionada a um conjunto de fatores, como:

  • o meio biológico onde o ozônio atua (pulmão desprotegido vs. sangue rico em antioxidantes);
  • a forma de geração do gás (oxigênio medicinal vs. ar ambiente);
  • a precisão dos parâmetros técnicos utilizados durante o procedimento.

Por isso, falar em segurança na ozonioterapia é falar em processo: desde o projeto e calibração dos equipamentos, passando pela definição da dose e da via de aplicação, até os cuidados com o paciente e o registro clínico.

Parâmetros essenciais para uma prática de Ozonioterapia responsável

1. Mistura gasosa correta: oxigênio medicinal + ozônio

O padrão internacional em Ozonioterapia médica estabelece que o ozônio deve ser gerado exclusivamente a partir de oxigênio medicinal, por meio de descarga elétrica controlada. Esse processo resulta em uma mistura com aproximadamente ≥95% de O₂ e ≤5% de O₃.

Pontos críticos de segurança incluem:

  • Nunca utilizar geradores alimentados por ar ambiente, pois isso pode gerar óxidos de nitrogênio (NOx), substâncias potencialmente tóxicas.
  • Utilizar apenas equipamentos médicos certificados, com especificação clara da concentração em µg/mL e rastreabilidade do fabricante.

Os geradores Philozon, como Medplus Neo, Medplus Dental e outros modelos, foram desenvolvidos para operar exclusivamente com oxigênio medicinal, oferecendo controle fino da geração de ozônio dentro da faixa terapêutica clínica.

2. Faixa terapêutica de concentração e dose total

A literatura descreve uma faixa terapêutica segura para o ozônio, geralmente entre 10 e 40–80 µg/mL, quando aplicado em sangue e outros fluidos, desde que respeitada a capacidade antioxidante do meio biológico.

Na prática clínica responsável, é fundamental:

  • Titulação progressiva, iniciando com concentrações mais baixas e ajustando conforme a resposta clínica e a tolerância do paciente.
  • Considerar sempre a dose total, calculada a partir de:

    concentração (µg/mL) × volume (mL) × tempo de exposição.

  • Compreender que a janela terapêutica do ozônio segue o princípio da hormese, em que estímulos leves e controlados induzem respostas adaptativas benéficas.

Focar apenas no número exibido no equipamento, sem avaliar o contexto completo, compromete a segurança.

3. Controle de fluxo, volume e tempo de exposição

Além da concentração, outros parâmetros técnicos são determinantes para a segurança na Ozonioterapia, como:

  • fluxo do gás (L/min);
  • volume total gerado;
  • tempo de exposição.

Boas práticas incluem:

  • utilizar fluxos adequados para cada via de aplicação;
  • evitar volumes excessivos, especialmente em cavidades ou compartimentos fechados;
  • respeitar o tempo necessário para a interação do gás com o meio (sangue, solução, bolsa ou cavidade), sem prolongar desnecessariamente a exposição.

Os equipamentos Philozon contam com controles digitais de fluxo e tempo, o que contribui para maior previsibilidade, padronização e redução de erros operacionais.

4. Via de administração, capacitação técnica e protocolos

A segurança na Ozonioterapia depende diretamente de quem aplica, como aplica e em quem aplica. Por isso, é essencial:

  • Selecionar a via de administração adequada (sistêmica, loco-regional ou tópica) para cada indicação clínica.
  • Ajustar concentração, volume e tempo conforme a via escolhida.
  • Seguir protocolos baseados em literatura científica, ensinados em cursos sérios e alinhados às normas dos conselhos profissionais.
  • Utilizar a ozonioterapia como terapia adjuvante, integrada ao tratamento convencional, e não como substituição isolada.

Os sistemas Philozon oferecem versatilidade de aplicação, controle preciso de parâmetros e suporte técnico, sempre sob responsabilidade do profissional habilitado.

Boas práticas de segurança que não podem faltar no dia a dia

  • Trabalhar exclusivamente com oxigênio medicinal e equipamentos médicos certificados e calibrados.
  • Definir protocolos com base em ciência, formação técnica e regulamentação profissional.
  • Respeitar a janela terapêutica de concentração e dose total, evitando tanto doses subterapêuticas quanto excessivas.
  • Garantir ambiente ventilado, evitar qualquer risco de inalação e priorizar sistemas fechados.
  • Registrar todos os parâmetros no prontuário clínico e monitorar continuamente a resposta do paciente.
  • Manter diálogo claro com o paciente sobre objetivos, limites e caráter complementar da ozonioterapia.

Conclusão

Falar em segurança na Ozonioterapia é falar em responsabilidade com o paciente, com a ciência e com a regulamentação. Não se trata apenas de “usar ozônio”, mas de dominar parâmetros técnicos, compreender limites biológicos e garantir rastreabilidade em cada sessão.

Os equipamentos de Ozonioterapia da Philozon nascem com esse propósito: oferecer tecnologia de precisão, controle rigoroso de parâmetros e suporte técnico, permitindo que o profissional habilitado conduza uma prática segura, ética e baseada em ciência.

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