A eficácia e a segurança da ozonioterapia dependem diretamente da produção do gás ozônio de ótima qualidade, isso requer um gerador calibrado e a utilização de um cilindro de oxigênio medicinal, além de uma válvula reguladora. No entanto, existem muitas dúvidas relacionadas ao motivo do uso exclusivo de oxigênio medicinal para a produção de ozônio.
Dessa forma, criamos esse guia pensando em esclarecer todas as dúvidas sobre o oxigênio medicinal dos cilindros, como também, explicar o motivo para não utilizar o oxigênio industrial ou o ar atmosférico.
O oxigênio medicinal possui um grau de pureza (> 99,5%) e qualidade muito superior ao oxigênio de uso industrial. Assim como, o ar atmosférico não apresenta pureza suficiente para ser utilizado em uma prática terapêutica na área da saúde.
O ar que respiramos é composto de vários gases, podendo variar na sua composição se estivermos, por exemplo, no meio do trânsito, na zona rural ou dentro de uma sala fechada com várias pessoas respirando.
Mas de maneira geral, o ar é composto de:
A descarga elétrica que gera o ozônio é formada por pequenos raios que atravessam o fluxo de oxigênio, quebrando a molécula de oxigênio (O2) em dois átomos de oxigênio (O).
Se o fluxo for de ar, com 78% de nitrogênio (N), acontecerá a ligação do oxigênio (O) com o nitrogênio (N), gerando compostos indesejados, potencialmente tóxicos, dentre eles o ácido nítrico (HNO3), altamente corrosivo e que danifica os componentes do gerador de ozônio, provocando danos que reduzem a vida útil do equipamento.
Diante disso, se recomenda apenas o uso do oxigênio medicinal fornecido em cilindros, para a geração segura e controlada do ozônio, nas concentrações esperadas.
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