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Efeitos da Ozonioterapia no fluxo sanguíneo cerebral: um estudo preliminar

Efeitos da Ozonioterapia no fluxo sanguíneo cerebral

As síndromes de baixa perfusão cerebral têm importantes repercussões clínicas e sociais, sendo um dos fatores o envelhecimento, esta patologia pode ocasionar progressivo déficit cognitivo. Um campo importante na pesquisa neurológica inclui a busca de drogas eficazes e outros métodos para melhorar esse problema. A ozonioterapia é uma terapia não convencional que tem sido utilizada há vários anos no tratamento de distúrbios isquêmicos, principalmente dos membros inferiores. No entanto, até o momento, poucos estudos avaliaram, sistematicamente, as alterações  e efeitos da ozonioterapia no fluxo sanguíneo cerebral resultantes. 

O estudo de Clavo et. al. (2004) teve como objetivo avaliar os efeitos da ozonioterapia no fluxo sanguíneo cerebral, por meio da artéria cerebral média (ACM) e pela artéria carótida comum (ACC).
O estudo avaliou a circulação sanguínea em 28 artérias (14 pela ACM e 14 pela ACC) e foi realizado em 7 indivíduos, 5 pacientes e 2 voluntários saudáveis com idade entre 34-78 anos. O procedimento foi feito por meio de auto-hemoterapia maior com ozônio, durante 3 sessões em dias alternados da semana. Após isso, o sangue foi reintroduzido no paciente pela veia ante cubital.

As avaliações ultrassonográficas foram realizadas nos três seguintes momentos: 1) basal (antes da ozonioterapia), 2) após a sessão #3 e 3) 1 semana após a sessão #3. O fluxo sanguíneo carotídeo comum aumentou 75% em relação à linha de base após a sessão #3 (P < 0,001) e 29% 1 semana depois (P = 0,039). Na artéria cerebral média, a velocidade sistólica aumentou 22% após a sessão #3 (P = 0,001) e 15% 1 semana depois (P = 0,035), enquanto a velocidade diastólica aumentou 33% após a sessão #3 (P < 0,001) e em 18% 1 semana depois (P = 0,023). Em pacientes mais velhos, o aumento do fluxo na ACC foi maior.

Os autores concluíram que este estudo Doppler preliminar apoia a experiência clínica de obtenção de melhora com o uso da ozonioterapia em síndromes isquêmicas periféricas. Seu uso potencial como tratamento complementar em síndromes de baixa perfusão cerebral merece uma avaliação clínica mais aprofundada.

Clique aqui e faça download do artigo. 

Referência:
Clavo B, Catalá L, Pérez JL, Rodríguez V, Robaina F. Ozone Therapy on Cerebral Blood Flow: A Preliminary Report. Evid Based Complement Alternat Med. 2004 Dec;1(3):315-319. doi: 10.1093/ecam/neh039. Epub 2004 Oct 6. PMID: 15841265; PMCID: PMC538510.

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