O ozônio é capaz de promover a prevenção e tratamento dos quadros inflamatórios/infecciosos.
Na periodontia, estudos demonstram que o uso da água ozonizada em bochechos diminui a adesão de placa à superfície dental, assim como neutraliza totalmente culturas de Staphylococcus aureus (Nagayoshi et al.).
A água ozonizada mostrou-se mais biocompatível quando comparada a outros antissépticos, inclusive o gás ozônio, quando aplicada em célula epitelial oral e fibroblasto de gengiva (Huth et al.).
A água ozonizada também se mostrou eficiente na redução de Candida albicans aderidas às próteses totais (Arita et al.).
Cardoso et al. (2008) avaliaram a efetividade da água ozonizada como um agente irrigante para eliminar Enterococcus faecalis e Candida albicans e ainda neutralizar endodotoxinas do sistema de canais radiculares.
Nagayoshi et al. (2004) avaliaram o efeito da água ozonizada (4 mg/L) sobre vários microrganismos e um modelo de placa dental experimental. Após 10 segundos de contato quase nenhum microrganismo foi detectado. Ainda mais, a água ozonizada inibiu fortemente a formação e adesão da placa dental. Assim os autores concluíram que a água ozonizada pode ser útil na redução da infecção causada por esses microrganismos presentes na placa dental.
Atenção: A exposição do gás ozônio via aérea NÃO É UM PROTOCOLO DE TRATAMENTO. O Ozônio nunca deve ser cheirado ou inalado, sendo importante manter o ambiente de aplicação ventilado.
AÇÕES DA ÁGUA OZONIZADA:
• Antiinflamatória
• Analgésica
• Cicatrizante
• Antisséptica
No Brasil, a prática da Ozonioterapia na Odontologia foi regulamentada pelo Conselho Federal de Odontologia através da resolução CFO-166/2015.
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