Ozonioterapia gasosa para clareamento dental

Nossa história foi pautada pelo avanço científico, dessa forma, entendemos e valorizamos o fomento às pesquisas de ozonioterapia no Brasil.

Há anos a Philozon auxilia pesquisadores de todo o país, por isso, estamos orgulhosos em apresentar mais um estudo realizado com um equipamento da Philozon. Parabenizamos todos os pesquisadores envolvidos na pesquisa pelas evidências científicas fornecidas sobre o uso  da ozonioterapia na odontologia como auxiliar no clareamento dental.

O clareamento dental pode apresentar alguns efeitos adversos, principalmente sensibilidade e irritação gengival, que estão diretamente relacionados a concentração utilizada do produto e ao tempo de aplicação.

Em relação a essas condições adversas, ao utilizar a ozonioterapia no clareamento dental, foram observadas evidências de que o ozônio poderia auxiliar na preservação do esmalte dentário e na redução dos efeitos colaterais.

Tendo isso em vista, o estudo in vitro de Carvalho et al. (2023) tem como objetivo avaliar os efeitos de um tratamento clareador com peróxido de carbamida a 10%, associado ou não ao ozônio, na microdureza, rugosidade e micromorfologia da superfície do esmalte.

Para a realização da pesquisa foram utilizados blocos de esmalte bovino que foram aplainados e divididos em três grupos de tratamento clareador. Sendo assim, o grupo PC foi submetido ao tratamento clareador somente com peróxido de carbamida 10% por 1 hora, durante 14 dias. Enquanto, o grupo O realizou o tratamento de clareamento dental com ozônio com a aplicação do gás O3 em uma moldeira adequada, com duração de 1 hora a cada 3 dias, totalizando 3 sessões. Além disso, no grupo PCO houve tratamento com a associação do peróxido de carbamida 10% com a aplicação de ozônio na moldeira por 1 hora a cada 3 dias, também em 3 sessões.

Para a aplicação de ozônio nos dois grupos, foi utilizado o gerador de ozônio Philozon Medplus V, na concentração de 60 mcg/mL e fluxo de oxigênio de 1 L/min. A microdureza, a rugosidade e a micromorfologia da superfície do esmalte foram avaliadas por microscopia eletrônica de varredura (aumento de 5.000x) antes e após os tratamentos.

Os resultados do estudo demonstraram que os grupos tratados com ozônio (O e PCO) mantiveram os valores de microdureza do esmalte ao final do tratamento (p=0,0087), enquanto o grupo tratado somente com peróxido de carbamida 10% (PC) apresentou diminuição da microdureza. Assim como, o grupo tratado somente com ozônio (O) promoveu os maiores valores de microdureza do esmalte em comparação com os outros grupos ao final do tratamento (p=0,0169). Além disso, houve aumento da rugosidade do dente no grupo PC, em comparação com PCO e O (p=0,0003), como também, apresentou pequenas irregularidades na micromorfologia do esmalte após o tratamento clareador.

Os autores concluíram que o tratamento com peróxido de carbamida a 10%, para uso em moldeiras, promoveu maiores alterações nas propriedades de superfície do esmalte do que aquelas observadas nos tratamentos com ozônio e com peróxido de carbamida ozonizado a 10% para uso em consultório. Assim, o gás ozônio, associado ou não ao peróxido de carbamida a 10%, manteve as propriedades mecânicas e físicas de microdureza e micromorfologia da superfície do esmalte, assim como, manteve ou reduziu a rugosidade da superfície em comparação com o tratamento clareador convencional de peróxido de carbamida a 10%.

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Referência:
Carvalho RR, Carlos NR, de Campos FUF, Turssi CP, Vieira Júnior WF, do Amaral FLB, Basting RT. Ozone gas therapy for tooth bleaching preserves enamel microhardness, roughness and surface micromorphology. Acta Odontol Latinoam. 2023 Apr 30;36(1):15-23. https://doi.org/10.54589/aol.36/1/15