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Ozonioterapia na Cicatrização de Feridas do Pé Diabético – Um Estudo Clínico

A úlcera no pé diabético é reconhecida como uma das principais complicações do Diabetes Mellitus, uma doença que está associada a uma mortalidade e morbidade muito altas. O manejo terapêutico destas úlceras tem sido um grande desafio na medicina mundial. No estudo clínico de Zhang et al. (2014), foram avaliados os efeitos da Ozonioterapia na cicatrização de feridas e na expressão dos fatores de crescimento: VEGF, TGF-beta e PDGF em pacientes com úlceras do pé diabético.

Neste estudo, 50 pacientes diabéticos tipo 2 complicados com úlcera nos pés, estágio de Wagner 2, 3 e 4, participaram da pesquisa. Os pesquisadores randomizaram esses pacientes em dois grupos: o grupo controle, que recebeu apenas terapia padrão, incluindo desbridamento da ferida a cada dois dias e curativos apropriados para o grau de exsudato e manutenção da umidade; e o grupo ozônio, que recebeu terapia padrão mais um tratamento com oxigênio-ozônio, utilizando 52 µg/mL de O3 (volume total: 20-50 mL) em uma bolsa especial por 30 minutos por dia durante 20 dias.

Os efeitos terapêuticos foram classificados em 4 níveis, do grau 0 (sem alteração) ao grau 3 (cicatrização).              Além disso, os tamanhos das feridas foram medidos na linha de base e no dia 20, respectivamente. Adicionalmente, foram realizadas biópsias de tecido no início e no dia 11 do estudo. Nesse sentido, as expressões do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), do fator de crescimento transformador (TGF- beta) e das proteínas do fator de crescimento derivado de plaquetas (PDGF) nas amostras patológicas foram determinadas por exames de imuno-histoquímica.

Os resultados obtidos mostraram que a taxa efetiva do grupo ozônio foi significativamente maior que a do grupo controle (92% versus 64%, p<0,05). Além disso, a redução do tamanho da ferida também foi maior no grupo do ozônio do que no grupo controle (p<0,001). Após o tratamento, observou-se que as expressões das proteínas VEGF, TGF-beta e PDGF no dia 11 foram maiores no grupo do ozônio do que no grupo controle. Portanto, os resultados sugerem que o ozônio pode ser uma opção eficaz de tratamento para esse tipo de ferida.

Em suma, os autores verificaram que a Ozonioterapia na cicatrização de feridas do Pé Diabético promove uma melhora nos tecidos através da potencial indução de fatores de crescimento como VEGF, TGF-beta e PDGF no estágio inicial do tratamento. 

Referência: 

ZHANG, J. et al. Increased Growth Factors Play a Role in Wound Healing Promoted by Noninvasive Oxygen-Ozone Therapy in Diabetic Patients with Foot Ulcers. Oxid Med Cell Longev, Austin, [sv], [sn], p.1-8, 2014.

ACESSE O CONTEÚDO COMPLETO AQUI

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