A Ozonioterapia associada à Bichectomia
O estudo foi realizado em 40 indivíduos divididos em dois grupos, no qual o Grupo 1 recebeu o protocolo complementar com Ozonioterapia e medicamentos convencionais e o Grupo 2 recebeu terapia convencional (analgésicos, anti-inflamatórios e antibiótico).
Nenhum paciente apresentou latejamento ou pressão intra-local, sem necessidade de anti-inflamatórios por mais de três dias. Também não houve rompimento de sutura, portanto o risco de reinfecção foi descartado.
Também verificou-se que 100% dos pacientes saíram satisfeitos e somando o percentual de indicação para terceiros, 90% referiram-se realizar a indicação do uso do ozônio como uma terapia adjuvante para uso no pós-operatório.
A utilização de anti-inflamatórios ficou distribuída em 20% para o Grupo 1, quando comparado com o Grupo 2, no qual todos os pacientes fizeram uso, já a necessidade do analgésico por mais de três dias reduziu ainda mais para 10%.
Houve 100% de eficiência no fechamento de ferida dos pacientes do grupo de ozônio e no grupo convencional houve eritema em 100% dos pacientes.
Uma redução da quantidade de medicamentos necessários no Grupo 1 foi observada, representada por uma quantidade máxima de 15 comprimidos, dentre eles analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos, enquanto no Grupo 2 (sem Ozonioterapia), 186 unidades foram ingeridas, o que implicou no grau de qualidade de vida do paciente.
Conclui-se que a aplicação da terapia com o ozônio medicinal – Ozonioterapia – é um tratamento complementar, que promove maior efetividade com a redução do tempo e de exposição do paciente ao pós-operatório, minimizando queixas clínicas como dor, processos inflamatórios e cicatrização demorados, proporcionando maior segurança terapêutica com uma menor quantidade de medicamentos convencionais e que elevou o nível de satisfação do cliente.
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Referência:
LIBORIO, Katia., DOSEA, Raquel. Qualidade Pós-Operatória em Procedimento de Bichectomia Associada a Ozonioterapia. Aesthetic Orofacial Science, Santos, São Paulo, Vol. 1, n. 01, p. 52-61.
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