O ozônio é uma molécula gasosa natural composto por três átomos de oxigênio (O3), sendo muito conhecida como oxigênio ativado por apresentar um átomo a mais de O na sua estrutura molecular. Pode-se dizer que é uma forma alotrópica do oxigênio.
Quando utilizado dentro de uma janela terapêutica, interage muito bem com as células, apresentando efeitos biológicos gerados pelas ROS e LOPS no nosso organismo, fundamentais para a regulação e ativação de inúmeras funções celulares e teciduais, o que justifica a sua aplicabilidade em tantas patologias.
Para o ozônio ter ação, depende principalmente de concentração e tempo de contato. Ele não terá efeito se não estiver dimensionado corretamente.
O ozônio pode ser utilizado para modular funções celulares ou como antimicrobiano tópico, dependendo da concentração, via de aplicação e condições biológicas. Inúmeras evidências científicas suportam sua utilização clínica.
Produz estresse oxidativo leve, transitório e controlado que gera uma série de respostas biológicas, como:
-Melhora o metabolismo do oxigênio: Aumento da produção de ATP, ativador mitocondrial, melhorando o metabolismo celular.
-Ativação do NRF-2: O3 atua na via NRF-2, ou seja, exerce efeitos positivos em doenças que apresentam estresse oxidativo e inflamação como eventos etiopatológicos primários.
-Regulação do Sistema Antioxidante: Acelera a atividade antioxidante endógena e normalização do desequilíbrio da peroxidação lipídica.
-Regulação do Sistema Imune: Estimula a proliferação de células imunocompetentes e síntese de imunoglobulinas.
-Modulação de Citocinas e Interferon: Reduz as citocinas inflamatórias e aumenta as citocinas anti-inflamatórias. Redução de dor e edema pós procedimento.
-Ação Germicida do Ozônio Tópico: ação bactericida, virucida e fungicida. Nos tratamentos tópicos, é observado a inativação de microrganismos por ação direta do ozônio, com ruptura oxidativa de suas membranas.