O ozônio reduz parcialmente o dano axonal e de mielina em um modelo experimental de lesão do nervo ciático

O ozônio reduz parcialmente o dano axonal e de mielina em um modelo experimental de lesão do nervo ciático

Ozônio e melhora do nervo ciático

As lesões de nervos periféricos têm alta incidência entre as lesões traumáticas e se devem principalmente a traumas, acidentes de trabalho ou exérese tumoral. Mesmo que essa lesão do nervo periférico geralmente não afete a vida do paciente, as lesões do nervo representam dor neuropática, incapacidade de longo prazo e custos econômicos. O objetivo do estudo de Kızılay et al. (2017) investigar os efeitos do ozônio na lesão experimental aguda do nervo ciático.

Para a realização do estudo vinte e oito ratos machos foram divididos em quatro grupos (n = 7): controle (C), ozônio (O), lesão (SNI) e tratamento com ozônio após lesão (SNI + Ozônio). A lesão do nervo ciático foi gerada pela compressão do nervo ciático direito. O ozônio foi administrado quatro vezes (uma vez ao dia na 1ª, 24ª, 48ª e 72ª h) na dose de 0,5 mg/kg aos grupos O e SNI + Ozônio após lesão por injeção intraperitoneal.

As velocidades de condução nervosa de todos os ratos foram medidas por testes eletrofisiológicos in vivo no final do dia 4. Em seguida, foram medidos malondialdeído plasmático, oxidante total e estado antioxidante e também alterações axonais e mielínicas nos nervos ciáticos do exame histopatológico.

Entre os resultados obtidos o estudo mostra que o potencial de ação composto, a velocidade de condução nervosa foi significativamente maior no grupo SNI + Ozônio do que no grupo SNI. Além disso, a lesão de mielina foi significativamente menor no grupo SNI + Ozônio em relação ao grupo SNI.

Em suma, os autores concluíram que a administração de ozônio na dose de 0,5 mg/kg após lesão de nervo periférico em ratos reduz a lesão de mielina e axonal o que leva a cogitar o uso do ozônio na melhora do nervo ciático como um caso para mais estudos como viável.

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