As terapias bioxidativas consistem na aplicação de diversas práticas e procedimentos, estabelecidos por protocolos, que utilizam biomoléculas como o oxigênio, ozônio e o peróxido de hidrogênio, dentro de critérios e parâmetros, para fins terapêuticos.
Assim, ao utilizar biomoléculas oxidantes e reativas, o mecanismo de ação destas terapias envolve a oxidação como um fenômeno de estímulo celular, promovendo diversos benefícios ao organismo dos pacientes.
No entanto, é fundamental entender que o estresse oxidativo gerado por essas terapias é um estímulo transitório, agudo, de caráter baixo a moderado. Diferentemente do estresse oxidativo crônico, as terapias bioxidativas ou pró-oxidativas não causam danos às estruturas celulares como DNA ou às mitocôndrias.
Já que se observa justamente o contrário, a partir deste estímulo de baixa intensidade pode se promover uma melhora das respostas antioxidantes e da capacidade citoprotetora, além de melhorar o funcionamento das células e a qualidade da matriz extracelular.
Dentre as terapias bioxidativas, temos a oxigenoterapia hiperbárica que é uma modalidade terapêutica na qual o paciente respira oxigênio puro (100%), enquanto é submetido a uma pressão 2 a 3 vezes a pressão atmosférica ao nível do mar, no interior de uma câmara hiperbárica.
Além disso, a ozonioterapia é uma terapia bioxidativa realizada a partir da mistura gasosa de ozônio e oxigênio, quando utilizada dentro de uma janela terapêutica, proporciona diversos benefícios como:
- Auxílio no reparo tecidual;
- Resposta antioxidante;
- Aumento da oxigenação tecidual;
- Aumento do metabolismo celular;
- Ativação do sistema imunológico;
- Efeito antimicrobiano de amplo espectro.
Todos esses benefícios justificam o estresse oxidativo transitório e leve gerado pelo ozônio.
É importante lembrar que, para realizar estas terapias de maneira segura e eficiente é necessário respeitar todos os protocolos, avaliar o diagnóstico e as indicações para tratamento individualmente, buscando sempre o bem-estar do paciente.
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